Conclusões e Recomendações Unipessoal, Lda

Poupar a dois para concretizar sonhos pessoais e de toda a família

14.02.2022
Outros

Viver a dois é partilhar objetivos e sonhos. Alinhar as metas financeiras inclusive.

Enquanto casal, o bom planeamento das finanças pessoais passa por otimizar a capacidade que há de concretizar os sonhos pessoais e de família.

Muitos casais, em especial no início de vida a dois, passam por momentos de crise. Antes do casamento, viviam um para o outro, podiam comprar tudo o que queriam com o dinheiro que ganhavam. De repente, vêem-se num cenário em que já não é apenas jantar fora, comprar roupas bonitas e presentes para o/a namorado/a. Há uma renda/prestação para pagar, contas a cair todos os meses, mobília para adquirir e um sem número de outras despesas.

A vida passa a ser trabalhar, pagar contas, dormir e voltar a trabalhar. Sem planeamento tudo o que faziam antes do casamento deixa de ser possível e com isso, acaba também a felicidade. Mas há solução.

Por outro lado, há casais com relações mais longas que não comunicam sobre as finanças familiares. Não são raros os casos de alguém que teve uma vida austera a pensar numa eventualidade que nunca aconteceu e que, quando morre, deixa uma herança enorme à sua cara-metade e descendentes.

Os familiares acabam por sentir-se revoltados, pois esse ente querido poderia ter usado esse dinheiro para ter uma vida mais agradável e interessante, inclusive em família, e poupou apenas para uma emergência que não aconteceu ou para deixar aos herdeiros.

Para evitar situações como estas é importante fazer o planeamento das finanças pessoais a dois e em família. Poupar é bom, mas com conta, peso e medida. E no início da vida de casal é um desafio. Mas, não é tão difícil como possa parecer.

Poupe para cumprir objetivos e ser feliz

Além do indispensável fundo de emergência, a poupança deve ter como objetivo ter uma vida mais interessante que não se resuma a alimentação, saúde, transportes ou teto sob o qual viver.

A qualidade de vida também se mede pela satisfação pessoal. Por isso, os pequenos sacrifícios do dia a dia devem ter como objetivo ser compensados a médio prazo com a concretização de algum sonho. É assim que Gustavo Cerbasi, um conceituado especialista em finanças pessoais, resume

E os sonhos não precisam ser estratosféricos. Pode ser uma viagem, um jantar de celebração do 10º aniversário de casamento, a ida a um espetáculo ou até mesmo a realização de um curso. Enfim, um investimento na felicidade e realização pessoal.

Quem gostava de viajar antes de casar, não deixa de gostar porque mudou de estado civil. Quem prefere estar em casa rodeado do melhor sistema de som e imagem, não irá querer prescindir dessa satisfação só porque casou.

É importante que os objetivos financeiros sejam conversados, quanto mais cedo melhor, em família.

Combate ao desperdício em equipa

Um casal que toma todas as manhãs café na pastelaria e que lanche todos os dias também na rua gasta – por alto – 36 euros em cafés e 130 euros em lanches. São 166 euros por mês ou praticamente 2000 euros por ano. O equivalente a aproximadamente três ordenados mínimos.

Uma pequena alteração no comportamento, e a poupança seria bastante relevante. Mas é preciso que todos estejam em sintonia. Se apenas um dos elementos deixar de o fazer enquanto o outro continua a gastar 1000 euros por ano em cafés e lanches na rua, o ambiente em casa só poderá tornar-se pesado.

Tome nota de algumas dicas para poupar a dois

- Definir objetivos de médio e longo prazo;

- Resolver conflitos relacionados com esses objetivos;

- Verificar qual o grau de prioridade dos vários objetivos;

- Analisar a situação financeira do casal;

- Listar os hábitos que podem ser ajustados para atingir os objetivos.

Veja-se por exemplo: A Joana quer tirar uma pós-graduação que custa 10 mil euros. O marido pretende comprar um carro de 18 mil euros. Talvez não seja possível para o casal gastar 28 mil euros de uma vez. Os objetivos devem ser debatidos em família e priorizados.

Crie um plano de finanças pessoais a dois

Engane-se quem pensar que esta é uma questão menor quando se constitui uma família. Basta que um dos elementos gaste sem olhar ao saldo, para que os esforços de poupança do outro sejam em vão.

Assim é recomendável:

- Proceder a uma revisão da situação financeira de ambos;

- Elaborar um orçamento da família

- Identificar gastos inúteis (bens e serviços que paga e não usufrui);

- Reduzir gastos não essenciais/desperdícios;

- Chegar a acordo sobre os objetivos;

- Definir metas e cumpri-las

O Diálogo é fundamental

Coloquem questões um ao outro: precisam mesmo de dois carros? Faz sentido comer fora todos os dias? Será que comprar, no supermercado, bens essenciais da marca própria do comerciante faz assim tanta diferença em comparação com os produtos de marca?

Defina objetivos e divirta-se a concretizá-los

Com estas medidas e decisões o casal poderá solidificar a vida financeira e divertir-se a dois e/ou com o resto da família:

- Reduzir dívidas;

- Incrementar o fundo de emergência;

- Comprar um carro, uma casa;

- Pagar uma viagem para toda a família;

- Investir na educação dos filhos e na formação ao longo da vida do casal;

- Garantir um complemento de reforma;

- A imaginação é o limite

Na MaxFinance, os nossos franchisados podem ajudar a encontrar as soluções adequadas para que os casais possam poupar ao reduzir as suas dívidas e planear um futuro mais interessante.

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